Como o Programa Minha Casa, Minha Vida está ajudando a reconstruir o RS

Em 10 de junho de 2025, o governo federal anunciou um aporte significativo para ampliar o Minha Casa, Minha Vida Reconstrução no Rio Grande do Sul. São 790 novas moradias autorizadas, com investimento de R$ 142 milhões, atingindo os municípios de São Leopoldo, Rio Grande, Porto Alegre e Campo Bom.


🏠 O que é o Minha Casa Minha Vida Reconstrução

Esse braço específico do programa visa atender famílias que perderam ou tiveram imóveis danificados após as enchentes históricas no estado. As 790 unidades somam-se às 1.184 já em construção, outras 1.332 contratadas para loteamento e mais 15.369 em diferentes etapas de contratação (6.000 via Fundo de Arrendamento Residencial, 7.500 pelo FGTS, 2.000 rurais).


Inovação com Compra Assistida

Uma novidade é a chamada “compra assistida”: as famílias interessadas podem procurar imóveis diretamente, e a Caixa analisa e viabiliza a compra. Com isso, já foram firmados 3.000 contratos com as chaves entregues, além de outros 800 em fase final.


Além das casas: obras de proteção

A reconstrução também inclui reforço da infraestrutura. Em São Leopoldo, por exemplo, o Dique Santo Afonso está sendo reconstruído — com recursos do FIRECE (R$ 6,5 bi) e da compensação de juros florestais (cerca de R$ 14 bi) . O governo ressaltou a importância de acelerar licitações, com expectativa de contratação de projetos ainda este ano.


Um esforço em larga escala

Até o momento, o governo federal já liberou mais de R$ 88 bilhões para reconstrução no estado — o maior volume já destinado em situação similarIsso inclui desde ações de resgate até apoio econômico como a criação do Auxílio Reconstrução, que injetou R$ 2,15 bilhões na economia gaúcha.


Por que isto é importante?

  1. Moradia digna: as famílias terão acesso a casas novas ou usadas, garantindo segurança e estabilidade.

  2. Resiliência urbana: as obras de contenção reduzem risco de novas enchentes.

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  3. Economia aquecida: os investimentos reforçam a recuperação de setores como construção civil e comércio.

  4. Engajamento local: a cooperação entre União, Caixa e municípios acelera o atendimento às demandas.


O que vem a seguir?

  • Os municípios precisam concluir os pedidos de ajuda — cerca de 140 ainda estão pendentes.

  • Há um esforço de “mutirão” para mapear com precisão a demanda por moradias, agilizando contratações .

  • A meta é licitar novos projetos estruturais ainda este ano.


💡 Fique por dentro:

O caso do Rio Grande do Sul ilustra como políticas públicas integradas — moradia, infraestrutura e apoio emergencial — podem transformar a realidade de comunidades afetadas por desastres naturais. A combinação entre construção direta de casas, programas inovadores como a Compra Assistida e obras de contenção mostra um esforço coordenado que alia suporte social e prevenção.